Em 2016 chegava nos cinemas a divertida aventura da princesa Poppy (Anna Kendrick) a líder otimista dos trolls, e Branch (Justin Timberlake), o seu oposto, que embarcam em uma aventura para salvar os amigos capturados por monstros infelizes que querem se alimentar deles para ficarem… Felizes. O grande sucesso e a indicação ao Oscar rendeu, claramente a sua sequência.
Trolls 2 se inicia pouco tempo depois do fim do primeiro filme, e a princesa Poppy, Blanche e seus amigos devem embarcar em uma jornada épica para estabelecer harmonia entre trolls rivais e uni-los para resistir a um mal maior. A mistura de cores e texturas nesta nova aventura surpreende as pessoas e dá aos olhos um extraordinário sentido de realidade. Além disso, o longa colocar outros estilos de animação na história com efeitos de flashback, que até aumentaram a qualidade técnica da Dreamworks. Em comparação com outros estúdios de animação, não tem falhas. Nesse aspecto, Troll 2 é impecável e melhor que a primeira aventura!
Mas enquanto acerta impecavelmente nas tecnicas, ele acaba falhando em outras. O roteiro infelizmente, é o principal, que é corrido e pouco explorado, já que abre um leque de oportunidades para mostrar muito mais do mundo Troll. Mas apesar disto é justificavél pois a pressa está mais relacionada ao tempo de tela, já que o filme conta com cerca de 80 minutos de duração. A trama se desenrola de forma bastante acelerada, o que torna a história até dinamica, mas não dá ao filme tempo para mais detalhes. A maioria das piadas tem um bom efeito cômico e senso de humor, e são muito bobas e inofensivas.
O roteiro também propõe caricaturas para descrever seis gêneros musicais diferentes e seus representantes. Embora os efeitos visuais das technostrolls sejam muito criativos, os outros generos acabam sendo batidos. Mesmo a escolha de ensinamentos morais e “vilões” do filmes não é muito criativa. Colocar o Rock como algo mal? Achei um pouco preconceituoso.
Uma outra coisa que me agradou foi a escolha das músicas. É um grande leque de referências musicais em vários estilos, e que pode agradar a todos. Mesmo que não agrege exatamente a história, é bem legal reconhecer todas as mesões a grandes sucessos.
Fofo, divertido e totalmente feito para as crianças, Trolls: World Tour tem uma tecnica impecável, mas acaba falhando no que fez o primeiro filme ser um grande sucesso, as lições morais e as belas canções. Mas isso não o torna ruim. Se Trolls 2 fosse uma música, ele estaria no topo da Billboard, mesmo que não se torne um clássico anos pra frente.
Trolls: World Tour
Trolls: World TourCupcake de Gliter
- Visualmente lindo
- Referências Musicais
Baixo-Astral
- Roteiro muito corrido
- Vilão pouco criativo
- Lições morais fracas